segunda-feira, 2 de maio de 2016

Primeiro domingo de Maio -



Nossa Senhora Rosa Mística
é o título atribuído à Virgem Maria, mãe de Jesus, a partir das suas inúmeras aparições, decorridas entre 1947 e 1984, nas localidades de Montichiari e Fontanelle, na Itália, à vidente Pierina Gilli. De acordo com os relatos, a Santíssima Virgem teria aparecido vestida de branco, primeiramente com três espadas cravadas no peito e depois com três rosas substituindo as espadas: uma rosa era branca, simbolizando a oração; outra rosa era vermelha, simbolizando o sacrifício; e a outra rosa era amarela, simbolizando a penitência. O principal tema abordado por Nossa Senhora nestas aparições foi as vocações sacerdotais e religiosas, e a necessidade de oração para que os religiosos do mundo inteiro possam cumprir a sua missão evangelizadora e que sejam, de fato, instrumentos do amor de Deus.
No seguimento das aparições decorridas na Itália, as quais já contam com aprovação do bispo para o culto e celebrações no local, vários outros relatos de aparições surgiram noutros locais do mundo, em particular no Brasil. Em 13 de junho de 1947, um domingo, a Senhora voltou de manhã cedo. Desta vez estava vestida de branco e, em vez das três espadas, trazia três rosas — branca, vermelha e amarela. Pierina pediu: “Diga-me quem você é”. A Senhora sorriu: “Sou a Mãe de Jesus e a Mãe de todos vocês”. Em seguida, a Senhora deu extensas instruções a respeito de novas devoções a ela e novos arranjos para ordens religiosas e sacerdotes. Ela queria que o dia 13 de cada mês fosse celebrado como dia de Maria e, nesse dia, ela daria aos que a reverenciassem “uma superabundância de graças e grande santidade”. Desejava que o dia 13 de cada mês fosse celebrado em honra da “Rosa Mística”. Ela explicou o significado das espadas que lhe atravessavam o seio na primeira aparição: primeira espada: perda da vocação de um sacerdote ou monge; segunda espada: sacerdotes, monges e freiras que viviam em pecado mortal; terceira espada: sacerdotes e monges que cometem a traição de Judas, que, quando abandonam a vocação, também perdem a fé e a bem-aventurança eterna e se tornam inimigos da Igreja.
A Senhora explicou o significado das três rosas: a branca significava o espírito de oração; a vermelha, o espírito de reparação e sacrifício; a amarela, o espírito de penitência.
A terceira aparição ocorreu em 22 de outubro de 1947; nela, a Senhora declarou: “Cansado das contínuas ofensas, meu divino Filho queria agir conforme sua justiça. Por isso coloquei-me como medianeira entre ele e a raça humana, em especial pelas almas consagradas”.
A quarta aparição foi na igreja paroquial em 16 de novembro. Havia algumas outras pessoas presentes que, ou viram a aparição, ou viram Pierina entrar em leve êxtase. “Nosso Senhor, meu divino Filho, está cansado das muitas ofensas, das graves ofensas, dos pecados contra a pureza”, disse a Senhora. Depois de uma pausa, continuou: “Ele quer enviar dilúvio ou castigo. Intercedi. Peço ardentemente aos sacerdotes que advirtam o povo com amor, para que esses pecados não voltem a ser cometidos”. Seguiram-se mais três aparições.
Nesse ínterim, muita gente ficou sabendo das aparições. Uma família trouxe à igreja um menino de 5 anos que tinha poliomielite e não ficava de pé nem andava. Outra família trouxe a filha, mulher de 26 anos que desde os 12 sofria de grave tuberculose e não conseguia falar. Ambos foram curados no mesmo instante. O menino voltou para casa andando. A mulher falou e já não tinha tuberculose.









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