DÍZIMO

DIZIMO MIRIM - UMA HISTORINHA
O menino e a moeda

Um homem resolveu construir um muro. Depois que o muro ficou pronto sobrou um monte de entulho.

O homem convidou um menino para remover aquele resto de obra. Combinou pagar a quantia de R$ 10,00. Era serviço para poucas horas. O serviço foi concluído em menos de 3 horas e o pagamento foi feito com uma nota de R$ 5,00 e cinco moedas de R$ 1,00.

Mostrando alegria por ter recebido o seu pagamento, o menino colocou nos bolsos da frente da velha bermuda que usava, a nota e quatro moedas, no bolso de trás colocou a outra moeda.

Curioso com o fato, o homem perguntou ao menino porque havia separado aquela moeda. Demonstrando muita consciência e segurança, respondeu o menino:

“O padre da minha Igreja leu na Bíblia que de tudo que a gente recebe, 10% é de Deus e que devemos devolver a Ele como Dízimo. Esta moeda é a parte de Deus que vou levar para a minha Igreja”.

RETIRADO DO BLOG: SOU CATEQUISTA DE INICIAÇÃO CRISTÃ

Por que o Dízimo

Viver em sociedade significa dividir uma série de benefícios, mas significa, também, aceitar uma série de obrigações. Por exemplo, é preciso dividir entre todos o custo das necessidades materiais comuns.

Atender a nossas necessidades materiais é importante? É. Então cada um faz sua parte pagando os impostos determinados pelo Governo.

Todo mundo entende isto.

Semelhantemente, a Igreja Católica está organizada para cuidar das necessidades espirituais dos seus fiéis.

Atender a nossas necessidades espirituais é importante? Também é. Mas a Igreja cuida das necessidades espirituais e na verdade vai além, cuida também das necessidades materiais das pessoas carentes, quando o governo não consegue atender a todos.

Pois para poder cumprir suas obrigações espirituais e sociais, a Igreja precisa receber contribuições certas e regulares de seus fiéis. Isso é o dízimo.

O dízimo não é uma esmola, o dízimo é a parte a que Deus tem direito de tudo o que o fiel ganha, assim como o imposto é a parte devida ao Governo.

Mas Deus é fiel e recompensa o dízimo com graças e fartura. "Pagai integralmente o dízimo ao tesouro do templo, para que haja alimento em minha casa. Fazei a experiência, e vereis se não vos abro os reservatórios do céu e se não derramo a minha bênção sobre vós muito além do necessário".

Esse é o desafio que Deus lança aos homens (Malaquias, 3, 8-10) e todos os dizimistas não se cansam de comprovar como é farta a recompensa recebida.

Dízimo. Compromisso com a oba de Deus

Partilhar não é dar o que sobra. Partilhar é dar o que o outro precisa. Assim é o dízimo, devolução a Deus de um pouco do que dele recebemos. Partilha dos bens que estão a nosso dispor, especialmente com os mais necessitados.

Assim pensa também Nívea Alves Corrêa, catequista há 30 anos e dizimista da Paróquia Nossa Senhora da Saúde, de Lagoa Santa, região metropolitana de Belo Horizonte. Segundo ela, se Deus nos dá tudo, 24 horas por dia, então devemos dar um pouco a Ele também. “Deus não precisa disso, mas eu vejo o dízimo como uma forma de agradecimento. Tanto minha oração pessoal, quanto meu trabalho de catequista e a quantia que eu ofereço à igreja, significam pra mim um dízimo integral”.

Para ela o dízimo não pode ser visto somente como um pagamento, mas sim como forma de ação de graça. “As pessoas têm que compreender que o dízimo não é um pagamento e sim algo que eu devolvo a Deus. Ele me dá finança para o meu sustento, por isso eu pago o dízimo em quantia, porque eu quero devolver a Deus um pouco do que Ele me dá. E esse pouco que eu devolvo é usado em proveito de meus irmãos e no sustento da própria evangelização”.

É contando com essa contribuição dos dizimistas que padre Gilson de Oliveira Filho administra a Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Morro Alto, na cidade de Vespasiano. Ele brinca que na qualidade de pobre, a sua igreja tem tudo certinho, sem problemas de dividas. “Graças à Pastoral do Dízimo, não falta nada à nossa paróquia”.

A paróquia utiliza o dinheiro doados pelos dizimistas para tudo aquilo que ela necessita, na questão social, nas benfeitorias, ou seja, em benefícios para a própria igreja. Mas, segundo o pároco, o mais importante numa pastoral do dízimo é prestar contas à comunidade de forma transparente. “A primeira coisa quando pensamos a pastoral foi a transparência, pois precisamos ser o mais transparentes possível com os nossos fiéis. O que nós temos, o que queremos fazer, como gastamos o dinheiro. Enfim, o primeiro trabalho nosso é esse, fazer com que toda a comunidade tenha acesso ao caixa e aos projetos da paróquia”.

Por estarem situados numa região muito carente da cidade, com moradores de baixa renda, padre Gilson explica que nem por isso eles são infiéis no que diz respeito ao dízimo, pelo contrário. “Creio que para eles a fidelidade ao dízimo é algo muito sério. Aqueles que contribuem, assumem o compromisso e a fidelidade deles é impressionante”.

Ele conta que é comum as pessoas procurarem os arrecadadores do dízimo depois da missa para pedir desculpas por não ter tido condições de pagar no mês anterior, e pagam, o que na visão deles, estavam devendo. “Outra coisa que nos chamou a atenção foi o 13º do dízimo. Isso foi um sucesso ano passado, pois as pessoas dobraram o seu dizimo de dezembro” lembra.

Matéria: Henrique Ulhoa
Jornal Online
Edição 1116 - 1 a 7 de novembro de 2010.


Eu crio os frutos dos lábios: paz, paz, para o que estálonge;
e para o que estáperto, diz o SENHOR, e eu o sararei.
                                                                                                               Isaías 57:19


O que é o Dízimo?


O dízimo é um meio de contribuir e confiar à Igreja os recursos necessários para continuarmos nosso trabalho de evangelização da melhor forma possível. Esses valores são destinados a despesas como: pagamento de contas, manutenção estrutural e reformas, despesas com pessoal, auxílio às comunidades rurais e capelas, entre outros.


Em seu conceito clássico, o dízimo significa a décima parte de algo. Religiosamente, representa a entrega de 10% de nossos bens a Deus, como forma de agradecimento por toda a força, saúde e trabalho que o Senhor proporcionou às nossas vidas. Atualmente, o dízimo não é uma obrigação e não precisa ser realizado em seu valor conceitual, uma vez que a quantia a ser destinada fica a critério do fiel. De um Bom cristão.

Como contribuir


Para realizar sua contribuição, preencha o formulário abaixo que a Pastoral do Dízimo entrará em contato o mais breve possível. Após isso, basta que uma vez por mês você tire alguns minutos de seu dia, compareça à nossa Igreja, principalmente a secretaria paroquial e forneça esse subsídio essencial para mantermos nossa bela estrutura. Quem ganha com esse gesto de amor e confiança é você.


ATT; Pastoral do Dìzimo 


O dízimo em nossa comunidade paroquial


Nós da Pastoral do Dízimo ficamos muito felizes com este anúncio e queremos aproveitar do blogg para no decorrer de 2015, oferecermos algumas reflexões na linha da conscientização sobre o dízimo, para ajudar os nossos agentes em suas comunidades rurais.

Nesta momento queremos levantar as luzes e as sombras do dízimo na paróquia. Cada equipe paroquial ou das comunidades poderá ampliar ou refletir o que aqui apresentamos, a partir de sua realidade.
11. Luzes

* A dedicação e o amor dos agentes da Pastoral do Dízimo;
* Os irmãos e as irmãs que devolvem o dízimo regularmente em nossas comunidades e na paróquia;
* O padre, os agentes da pasta do dízimo que procuram sempre ajudar no processo de conscientização sobre o valor e a necessidade do dízimo, como caminho normal de nossa igreja se manter economicamente;
* O esforço de nossos agentes da pasta do dízimo em motivar toda a paróquia e comunidades a implantarem o dízimo;
* proclamação de 2011 como o ano da conscientização do dízimo na paróquia.
2. Sombras
* O pouco ou quase nenhum conhecimento dos fiéis sobre a fundamentação bíblica do dízimo;
* A falta de incentivo de alguns paroquianos à pastoral do dízimo e o pouco empenho deles para a conscientização e formação de outros fiéis sobre o dízimo.
* A pouca divulgação do balancete econômico das comunidades, da Paróquia e da Diocese, através do qual os fiéis ficam conhecendo a destinação dos recursos econômicos que foram arrecadados com a devolução do dízimo;
* O excesso de rifas, bingos, barracas, leilões que continuam existindo nas comunidades e Paróquia, que substituem a fonte natural de manutenção econômica da Igreja que é o dízimo, induzindo os fiéis a pensarem que o dízimo não é assim tão importante e necessário, já que quando precisamos de recursos econômicos existem outros meios para obtê-los.

3. Esperança

Uma breve reflexão, deixando uma palavra de esperança, de que o ano do dízimo em nossa paróquia vai nos ajudar a consolidar a pastoral do dízimo em todas as comunidades rurais, para que em um breve espaço de tempo sejamos uma Igreja paroquial livre das taxas dos sacramentos, livre dos bingos, das rifas, livre da dependência de doações de "benfeitores" e "benfeitoras" que nos forçam a abafar nossa voz profética.
Nossa esperança é que com o ano do dízimo, possamos levar nossos fiéis a devolver o dízimo como resposta de fé e como expressão do sentir-se Igreja, comunidade.
Pastoral do Dízimo



-->
As razões do Dízimo na Bíblia

Durante o mês de setembro, em todo o Brasil, a Igreja católica comemora o Mês da Bíblia que surgiu há 39 anos, na Arquidiocese de Belo Horizonte. Aqui, na Arquidiocese de Natal, também comemoramos o Mês do Dízimo, pois não se pode separar o dízimo da Bíblia, porque é nela que encontramos a fundamentação para fazermos do dízimo a fonte de sustentação da Igreja.

Em princípio, vamos lembrar que o dízimo é disposição vétero-testamentária. O costume de dar o dízimo não se originou com a lei mosaica. Em Gênesis, capítulo 14, vemos que depois de Abraão ter socorrido Ló, na batalha dos reis, ele recebeu a visita de dois reis. O primeiro foi o rei de Sodoma, que veio para expressar sua gratidão; e o segundo foi Melquisedeque, o rei de Salém, que veio abençoá-lo (versículos 17-20) e Abraão lhe deu o dízimo de seus despojos.

Em todo o Velho Testamento encontramos inúmeras passagens bíblicas que nos falam de dízimo, principalmente dentro da lei mosaica. Algumas pessoas argumentam contra o dízimo, dizendo que com a vinda de Jesus para nos salvar, a Lei Mosaica foi abolida. Devemos, porém, lembrar que Abraão deu dízimo de seus despojos a Melquisedeque, antes mesmo da Lei de Moisés o ter originado. Então, mesmo abolindo a Lei de Moisés, permanece o dízimo.

Quando lemos o Novo Testamento e entendemos a proposta de salvação que nos foi deixada por Jesus Cristo, vamos confirmar que o dízimo não foi abolido. Foi, sim, modificado pelo amor de Jesus em toda sua pregação, culminando com o gesto supremo de doação que foi dar a vida por nós. Em várias passagens, Ele nos mostra que a doação, seja ela qual for, deve ser um gesto de amor, compromisso e fidelidade a Ele e ao próximo. Jesus não foi contra a cobrança legal dízimo. Ele advertiu aos judeus a continuar dizimando, porém não mais como o preceito mais importante a ser seguido. Em Mateus 23,23, Jesus falou assim aos fariseus: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciados os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas” (o Dízimo).

Na Arquidiocese de Natal adotamos o dízimo baseado na partilha dos primeiros cristãos. “Todos os que creram estavam juntos e tinha tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo entre todos, à medida que alguém tinha necessidade”. São Paulo nos diz: “Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria”(2Cor 9,7). A contribuição deve ser feita de forma voluntária, com alegria e devoção a Deus. “Porém, agora estamos livres da lei porque já morremos para aquilo que nos mantinha prisioneiros. Por isso somos livres para servir a Deus não da maneira antiga, obedecendo à lei escrita, mas da maneira nova, obedecendo ao Espírito de Deus”(Rm 7,6).

Finalizando, gostaria de lembrar que a Igreja Católica tem os seus preceitos. O 5° preceito da Igreja nos diz que devemos “contribuir para as despesas do culto e para a sustentação do clero segundo os legítimos usos e costumes e as determinações da Igreja”. Este preceito aponta aos fiéis a obrigação de, conforme as suas possibilidades, “prover às necessidades da Igreja, de forma que ela possa dispor do necessário para o culto divino, para as obras apostólicas e de caridade e para a honesta sustentação dos seus ministros”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário