sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Missa Quarta-feira de cinzas



Jejum, Esmola e oração.

O sentido do tempo litúrgico da Quaresma está concentrado na penitência como mortificação pessoal e alimento da vida espiritual em três dimensões: o jejum, a oração e a esmola. Essas três dimensões estão inseparavelmente ligadas entre si, pois o jejum é a atitude de abstenção de alimentos para a descoberta do alimento espiritual da Palavra de Deus e do Pão da Vida, o que só é possível se estiver vinculado à oração. A esmola parece como consequência do jejum e da oração, pela qual a pessoa se doa aos excluídos, manifestando seu espírito caridoso, desprendido e generoso.
Assim, recorda as respostas de Jesus a cada tentação que sofreu no deserto. O jejum mostra que não só de pão vive o homem, mas de toda Palavra que sai da boca de Deus. A esmola e a oração vivificam o agir sob a graça de Deus. Por isso, o cristão adorará somente a Deus e a nenhum outro prestará culto: “Ó Deus, fonte de toda misericórdia e de toda bondade, vós nos indicastes o jejum, a esmola e a oração como remédio contra o pecado. Acolhei esta confissão de nossa fraqueza para que, humilhados pela consciência de nossas faltas, sejamos confortados pela vossa misericórdia” (Oração do dia do 3º domingo da Quaresma).






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